A maternidade atípica é uma viagem profunda e transformadora. Para muitas mães, a chegada de um filho com necessidades especiais ou em contextos inesperados marca o início de um processo de luto, não por uma perda concreta, mas por um futuro que se reescreve todos os dias. Este luto obriga a uma readaptação constante, exigindo coragem, resiliência e uma capacidade imensa de reinventar o amor.

Amar, neste contexto, não é apenas o sentir, é o agir. É cuidar sem descanso, é comunicar com o olhar, é celebrar pequenas conquistas com o coração inteiro.

É um amor que não desiste, mesmo quando tudo parece incerto.

Mas esta jornada não deveria ser solitária.

As famílias atípicas enfrentam obstáculos reais, desde falta de cuidados de saúde especializados, escolas pouco inclusivas, apoios escassos e uma rede de apoio ainda pouco sensível às suas vivências. A saúde mental das mães e cuidadores, tantas vezes ignorada, merece atenção urgente.

Reconhecer estas realidades é um dever coletivo. É preciso ouvir, apoiar e criar condições dignas para que estas famílias possam viver com plenitude.

Só com políticas públicas inclusivas eficazes, empatia social e redes de apoio fortes se pode construir um coletivo mais justo e humano.

Participa na abertura da exposição Undi ki é nha lugar. Entra com o coração aberto e deixa-te tocar pelas histórias reais de quem ama no limite, resiste no silêncio e transforma dor em cuidado. Permite que as vivências das famílias atípicas te atravessem a alma, te desafiem o olhar e te ensinem a linguagem mais pura do amor, um amor sem preconceitos, sem desculpas, sem abandono.

Local: Palácio da Cultura Ildo Lobo, Praça Alexandre Albuquerque - Plateau

Domingo: 16h00

Mais info: https://www.facebook.com/palaciodaculturaildolobo